quarta-feira, 29 de abril de 2009

Curiosidades Espíritas

"O fantasma de Dante indicou o local

Como foi recuperada parte do manuscrito de A Divina Comedia. Quando, em 1321, Dante Alighieri morreu, não foi possível encontrar partes do manuscrito de sua obra-prima, A Divina Comédia. Durante meses os seus filhos Jacopo e Piero, revistaram a casa e todos os papeis do pai. Tinham desistido da busca quando Jacopo sonhou que vira o seu pai vestido de branco e inundado de uma luz etérea. Perguntou à visão se o poema fora completado. Dante acenou afirmativamente e mostrou a Jacopo um local secreto no seu antigo quarto. Tendo como testemunha um advogado amigo de Dante, Jacopo dirigiu-se ao local indicado no sonho. Por detrás de um cortinado fixado na parede encontraram um postigo. No interior do esconderijo havia alguns papeis cobertos de bolor. Retiraram-los cuidadosamente, e os limparam com uma escova e coseguiram ler as palavras de Dante. Assim completou "A Divina Comédia". Se não fosse uma visão fatasmagórica surgida num sonho, um dos maiores poemas do Mundo teria provalmente permanecido incompleto". (Fonte - Seleções de Readers Digest)


Mediunidade malbaratada

Você sabia? Que Leah Fox Fish Underhil auferiu bons lucros com sua mediunidade e das irmãs. Enriqueceu ainda mais casando-se com um rico banqueiro, e seu apartamento em Nova York tornou-se a epítome da elegância vitoriana. Suas irmãs menos astuciosas, morreram na miséria. (Fonte - Mistérios do desconhecido – Ed. Abril)


Mediunidade de efeitos físicos.

Os irmãos Davenport, Ira e William, deram um duradoura contribuição ao espiritismo inventando o Gabinete Mediúnico, que aparecia nos anúncios de seus espetáculos. O gabinete consistia de uma elaborado objeto de madeira que tinha 2.10 metro de altura e 1.80 de comprimento, com três portas na frente. Dentro do gabinete os irmãos sentavam-se em dois bancos um diante do outro, e voluntários do público os amarravam com cordas, num banco entre os dois, ficavam instrumentos musicais, que pareciam fora do alcance deles. Depois de amarrados fechavam-se as portas do gabinete e diminuíam-se as luzes. Quase de imediato, trombetas violinos e pandeiros começavam a tocar e tilintar diante de assombrados espectadores, apareciam mãos por uma abertura losangular do gabinete depois as portas abriam, mostrando os irmãos ainda amarrados. Essas sessões chegavam a durar 45 minutos. (Fonte - Mistérios do desconhecido – Ed. Abril)


Yvone Amaral Pereira

Nos conta Yvone, em suas memórias que já nasceu médium, pois na primeira infância possuía vidência, audiência e desdobramento com o fenômeno de morte aparente. Com menos de 1 mês de nascida, teve um acesso de tosse, deu-se a sufocação e o fenômeno de catalepsia. Sua mãe foi a única que a acreditava viva e, graças ao seu apelo a Maria Santíssima, ela voltou a vida. Contava esse fato entre sorriso e dizia à filha: "Eu nada mais tenho com você... você pertence a Maria, mãe de Jesus. Yvone Amaral Pereira, nasceu em 24 de dezembro de 1906 na Cidade de Rio das Flores, Rio de Janeiro e, desencarnou em 9 de março de 1984 no Rio de Janeiro.


Humildade

Concluíra Élfego Nazário Gomes – o nobre irmão Fêgo, como era conhecido em todo o Sergipe os estudos evangélicos na humilde choupana transformada em Centro Espírita e se dispunha a atender os inúmeros sofredores que lhe vinham buscar os abençoados recursos do passe e da palavra iluminada, quando estacionou à porta luzido automóvel; último modelo e de preço elevado. Dele saltaram duas senhoras e um cavalheiro visivelmente perturbado. Após informar-se quem seria o Irmão Fêgo, a dama representativa da sociedade de largos recursos financeiros aproximou-se do trabalhador espírita, e indagou, algo conturbada.

Mas, é o senhor, o Irmão Fêgo? Que pena! É apenas um negro!

Havia no desabafo azedume e desprezo.

O apóstolo do Cristo, Humilde, percebendo que a senhora também se encontrava em desconforto moral e possivelmente anatematizada por Espíritos desditosos, sorriu, sereno e retrucou:

- Não sou totalmente negro, minha irmã. Tenho os dentes muito alvos... Mas o que importa aqui não é a cor da pele e sim da aura ... Traga o doente para o socorro do passe e venha a senhora também... Surpreendida pela franca lição de amor e humildade, a visitante apresentou o esposo obsidiado que após o concurso da caridade, logo demonstrou melhoras e ela mesma assistida pela palavra simples e luminosa do trabalhador, afastou-se renovando os conceitos até então esposados, tornando-se espírita mais tarde e fazendo-se devota amiga do Seareiro da Luz. (Panoramas da Vida – Divaldo P. Franco – pelo Espírito Ignotus – Livraria Espírita Alvorada)


Ectoplasmia

Durante uma aparição na corte francesa de Napoleão III em 1857. Daniel Douglas Home impressionou a bela imperatriz Eugênia, materializando uma mão espectral que agarrou o lenço da dama e nele deu um nó. (Mistérios do desconhecido – Ed. Abril)


Raps

Segundo um velho manuscrito, o Sr. Welsh, sacerdote na cidade de Ayr (Escócia), dialogava com os espíritos por meio de raps. Isso ocorreu em 1661, e o fato está consignado no documento intitulado Saddusimus Triunphatus, que também cita o caso de diálogos mantidos com uma entidade, por meio de batidas num tambor. (Revista Planeta)


Auto de Fé de Barcelona

Numa manhã de outubro de 1861 em Barcelona na Espanha, milhares de pessoas se reuniram para assistir a queima de trezentas obras espíritas importadas da França pelo livreiro Lachâtre. O comandante da inusitada cerimônia era o Bispo Dom Antônio Palau Y Thermmens, que alegava serem as obras espíritas contrárias à fé católica. A cerimônia constava de um padre com uma cruz e uma tocha, um notário encarregado de redigir a ata, o ajudante do notário, um funcionário da superior administração aduaneira e pasmem, três serventes da Alfândega, encarregados de atiçar o fogo além de um agente da Alfândega, representando o proprietário das publicações que foram queimadas.

Fonte: www.geocities.com


sexta-feira, 24 de abril de 2009

Filhos da Luz

“Andai como filhos da luz.” - Paulo
(Efésios, 5:8)

A jornada espiritual sobre a Terra é também a arte de se criar a si mesmo.
Luz e escuridão são reflexos do que somos.
A cada pensamento, palavra ou ato expandimos nosso brilho ou nos ofuscamos nos pântanos da involução.
Temos a mais bela e incrível das liberdades: a de ser luz.
Mas a luz exige subida, elevação, escalada de valores.
Rés ao chão, tudo é escuridão.
E quantos são os que rastejam apequenados neste mundo de sombras.
Muitas pessoas têm dificuldades de se imaginarem praticando as mesmas atitudes éticas e altruístas de ícones da moralidade como Mahatma Gandhi, Madre Tereza de Calcutar, Nelson Mandela, Wangari Maathai, Martin Luter King, Chico Xavier.
Acham que estes são luminares distantes dos simples mortais.
Mas, se assim o é, nem por isso devemos nos tornar menores do que podemos ser.
Muitas vezes é isso que fazemos conosco.
Apequenamo-nos – por tão pouco – e sabotamos, cotidianamente, nossas possibilidades de aperfeiçoamento ético-espiritual.
Quando mentimos jurando a verdade.
Podendo, deixamos de dividir e não dividindo desperdiçamos.
Se por orgulho recuamos e por covardia avançamos.
Quando ostentamos entre miseráveis.
Ao nos divertirmos com o drama alheio.
Ao compactuarmos com a indignidade.
Quando deliberadamente guardamos fatos passados para alimentarmos rancores e justificarmos revides.
Ao pisarmos em alguém em desvantagem, tendo a oportunidade de ajudar.
Se a soberba nos toma, nos deslumbres do poder, da riqueza ou do conhecimento.
Tornamo-nos pequenos quando falamos com a consciência de que vamos machucar.
No silêncio diante de uma injustiça.
Quando nossa felicidade é usada para maltratar a situação de outrem.
Quando não assumimos nossa responsabilidade, deixando que outro o assuma.
No uso de pesos e medidas diferentes.
Quando fugimos de nossos sonhos e culpamos o destino.
Na paralisia do comodismo.
A cada desistência sem esforço.
A cada queda sem aprendizagem.
Na reincidência por teimosia.
Na lágrima forjada.
No riso pérfido e sarcástico.
Na condenação sem defesa.
No ódio.
Pequeno torna-se quem só consegue ver onde estão as dificuldades da vida, o erro da situação, os aspectos negativos, o defeito alheio.
Quando deixamos de dizer obrigado, bom dia, desculpa, licença.
Quando diante de uma gentileza, retribuímos com indiferença, mesquinhez ou rudeza.
Se o caminho para nossa iluminação é longo e distante, o desafio de não nos tornarmos pequenos revela-se dia-à-dia, aqui e agora, nas pequenas coisas.
Diz as escrituras (Tiago, 3:10): “Da mesma boca procede benção e maldição.”
Afinal, nossos atos atestam o brilho ou nossa escuridão interior.
O bem ilumina.
Mas tudo que nos afasta de Deus, nos aproxima das sombras.
Por isso, caminhemos como filhos da luz e a luz nos acompanhará.

Fonte: http://visaoespirita.blogspot.com/


O que deve ser a História do Espiritismo

Tendo que se destacar o Espiritismo nos fastos da humanidade, será interessante para as gerações futuras saber porque meios ter-se-á ele se estabelecido. Será, pois, a história das peripécias que tiverem assinalado os seus primeiros passos; das lutas que tiver enfrentado; dos entraves que lhe terão oposto; de sua marcha progressiva no mundo inteiro. O verdadeiro mérito é modesto e não busca fazer-se valer. É preciso que a humanidade conheça os nomes dos primeiros pioneiros da obra, daqueles cuja abnegação e devotamento merecerão ser inscritos em seus anais; das cidades que marcharam na vanguarda; dos que sofreram pela causa, a fim de que os abençoem; e dos que fizeram sofrer, a fim de que orem, para que sejam perdoados; numa palavra, de seus amigos dedicados e de seus inimigos confessos ou ocultos. É preciso que a intriga e a ambição não usurpem o lugar que lhes pertence, nem um reconhecimento e uma honra que lhes não são devidos. Se há Judas, devem ser desmascarados. Uma parte que não será menos importante é a das revelações que, seguidamente, anunciaram todas as fases dessa nova era e os acontecimentos de toda a ordem, que as acompanharam.

Aos que achassem a tarefa presunçosa, diremos que não temos outro mérito senão o de possuir, por nossa posição excepcional, documentos que não pertencem a ninguém e que estão ao abrigo de quaisquer eventualidades; que, incontestavelmente, estando o Espiritismo sendo chamado a desempenhar um grande papel na História, importa que seu papel não seja desnaturado, e opor uma história autêntica às histórias apócrifas que o interesse pessoal poderia fabricar.

Quando aparecerá ela? Não será tão cedo e talvez não em nossa encarnação, pois não se destina a satisfazer a curiosidade do momento. Se dela falamos por antecipação, é para que ninguém se equivoque quanto ao seu objetivo e seja anotada a nossa intenção. Aliás, o Espiritismo está em começo e muitas outras coisas terão passado até lá.

Então, é preciso esperar que cada um tenha tomado o seu lugar, certo ou errado.”

Allan Kardec - Revista Espírita – ANO V, outubro de 1862


Allan Kardec, codificador do Espiritismo, editor da Revista Espírita e presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas


Fonte: http://historiaespiritismo.blogspot.com/


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ciência a serviço da Espiritualidade

O materialismo não tem prova científica.

Já se passaram mais de 400 anos após Descartes e, não há sequer um trabalho científico que prove ser o materialismo a realidade existencial.

Assim, a espiritualidade e todas as consequências desta visão de mundo, como por exemplo, a existência de vida após a morte, dimensões ou universos paralelos, a comunicação entre o mundo biológico e espiritual pelos estados de transe, dom espiritual ou mediunidade, a ciclicidade da vida do ponto de vista interexistencial (a lei palingenésica ou reencarnação), são todos assuntos passíveis de uma abordagem metodológica científica.

Onde estão os laboratórios nas grandes universidades do mundo que estudam oficialmente assuntos como as prerrogativas ou hipóteses espiritualistas?. Onde estão os departamentos, equipes e verbas oficiais para estes estudos?

Não os há. E se a ciência não se instrumentalizou para pesquisas, não tem possibilidade de negar a hipótese.

O Projeto UNIESPÍRITO se propõe a abrir para o meio acadêmico e universitário, um espaço para pesquisar a espiritualidade com rigores da ciência formal.

Não é a primeira iniciativa neste aspecto. Não nos arvoramos em inaugurar esta bandeira. Somos mais uma dentre muitas iniciativas e muitos outros focos, que precisam surgir e agregar esforços.

Não quero tratar de religião, mas de religiosidade, independentemente de qualquer bandeira religiosa, representando uma expressão psíquica de contato com a espiritualidade, na concepção singular de cada um.

Sou um seguidor de Jesus, aprendiz diria, mas não vejo um Jesus monopolizado pelas igrejas, nem como a representação de uma igreja ou religião sectária. Vejo, um Jesus na linha da escola grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, traduzindo representações universais dos arquétipos humanos.

Um Jesus que não veio agregar uma religião, mas traduzir em sua trajetória leis universais de convivência, em sintonia com tudo que representa a transcendência, a solidariedade e o amor traduzido em todas as grandes religiões do planeta.

Assim, espero que a UNIESPÍRITO agregue judeus, islâmicos, católicos, espíritas, africanos, ameríndios, protestantes, budistas, hinduístas e tantas expressões de nossa cultura.

Que valorize e divulgue uma ciência de valorização ampla da vida contra as tendências tanatológicas da guerra, das armas, das drogas, da corrupção, do aborto, da eutanásia, do preconceito racial, sexual e religioso.

Que contribua com a formação de pesquisadores da Paz, por avanços que promovam a Paz no planeta, o respeito à natureza e animais e a diversidade cultural sem hegemonias de etnias, culturas ou nações.

Que descubra produtos de Amor, como fonte de alimento para a justiça em todos os âmbitos de nossa sociedade.

Assim, a UNIESPÍRITO se propõe a investir numa epistemologia científica compromissada com a causa humana e a transcendência, pareando com a toada contemporânea,... esta brisa nova que vem osculando as universidades, que é a transdisciplinaridade.

Estamos no começo. A célula ovo. Nem sequer chegamos à nidação e quando esta ocorrer, que possa se aninhar em seu coração e nas forças do ideal de grandes alunos, cientistas e cidadãos participantes.

Um abraço,
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

Idealizador e fundador da Uniespírito

Fonte: http://www.uniespirito.com.br


Zonas Purgatoriais

"A alma alucinada pelos próprios remorsos é detida em sua marcha, ilhando-se nas consequências dos próprios delitos, em lugares que, retendo a associação de centenas e milhares de transviados, se transformam em verdadeiros continentes de angústias, filtros de aflição e de dor..."

ZONAS PURGATORIAIS - Obliterando os núcleos energéticos da alma, capazes de conduzi-la às sensações de euforia e elevação, entendimento e beleza, precipita-se a mente, pelo excesso da taxa de remorso nos fulcros da memória, na dor do arrependimento a que se encarcera por automatismo, conforme os princípios de responsabilidade a se lhe delinearem no ser, plasmando com os seus próprios pensamentos as telas temporárias, mas por vezes de longuíssima duração, em que contempla, incessantemente, por reflexão mecânica, o fruto amargo de suas próprias obras, até que esgote os resíduos das culpas esposadas ou receba caridosa intervenção dos agentes do amor divino que, habitualmente, lhe oferecem o preparo adequado para a reencarnação necessária, pela qual retornará ao aprendizado prático das lições em que faliu.

É dessa forma que os suicidas, com agravantes à frente do Plano Espiritual, como também os delinquentes de variada categoria, padecem por largo tempo a influência constante das aflitivas criações mentais deles mesmos, a elas aprisionados, pela fixação monoidéica de certos núcleos do corpo espiritual, em detrimento de outros que se mantêm malbaratados e oclusos.

E porque o pensamento é força criativa e aglutinante na criatura consciente em plena Criação, as imagens plasmadas pelo mal, à custa da energia inestancável que lhe constitui atributo inalienável e imanente, servem para a formação das paisagens regenerativas em que a alma alucinada pelos próprios remorsos é detida em sua marcha, ilhando-se nas consequências dos próprios delitos, em lugares que, retendo a associação de centenas e milhares de transviados, se transformam em verdadeiros continentes de angústias, filtros de aflição e de dor, em que a loucura ou a crueldade, juguladas pelo sofrimento que geram para si mesmas, se rendem lentamente ao raciocínio equilibrado, para a readmissão indispensável ao trabalho remissor.

(Cap. completo em "Evolução em Dois Mundos",
André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, cap. XVI, FEB)


CONCEITO DE INFERNO - O inferno das várias religiões, nesse aspecto, existe perfeitamente como órgão controlador do equilíbrio moral nos reinos do Espírito, assim como a penitenciária e o hospital se levantam na Terra, como retortas de recuperação e auxílio.

Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda.

É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração.

O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do Globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às ideias infelizes, longamente recapituladas no tempo.

(Cap. completo em "Evolução em Dois Mundos",
André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, cap. XIX, FEB)

Fonte: http://www.institutoandreluiz.org


segunda-feira, 20 de abril de 2009

Adultério

1 - O ADULTÉRIO NOS MOLDES COMO FOI EXPLANADO POR JESUS CRISTO, DEVE SER ENTENDIDO NO SENTIDO EXCLUSIVO DESSA PALAVRA, OU TEM UM SENTIDO MAIS AMPLO?

Deste modo, o adultério, nos moldes como foi exposto por Jesus Cristo, não deve ser compreendido no sentido restrito da palavra ou da forma como é entendida pelos homens. Deve ser encarado com um sentido mais amplo, pois a verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento porque aquele que tem o coração livre de sentimentos escusos, nem seque pensa no mal.

2 - A QUEM SE ESTENDE O CONCEITO DE ADULTÉRIO?

Adúlteros, portanto, são todos aqueles que se entregam aos maus pensamentos em relação ao seu semelhante, não importando se conseguiram ou não realizá-los. O homem evangelizado que jamais concebe maus pensamentos em seu íntimo, já conquistou uma posição moral mais elevada; aquele de tais pensamentos, mas consegue repeli-los, está a caminho de alcançar uma elevação espiritual. Mas todo aquele que se compraz em pensamentos inferiores, alimentando-os em seu coração ainda está sob o jugo de influências negativas, e são adúlteros na também acepção da palavra.

3 - É CONDENÁVEL UM MAU PENSAMENTO, MESMO QUE NÃO CONCRETIZADO. COMENTE.

Quando Jesus asseverou que quem olhar para uma mulher, alimentando um mau pensamento em relação a ela, já cometeu adultério referia-se, naturalmente, àqueles que se enquadram na última categoria: são todos aqueles que se comprazem com os pensamentos inferiores que aninharam em seus corações; e se não chegaram a concretizar seus propósitos, é porque certamente ainda não se lhes deparou a oportunidade desejada.

Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/


Biologia

1) Existiriam no bioquimismo cerebral proteínas ou enzimas especiais que fevorecessem as recepções mediúnicas, de modo a propiciar as naturais variações nos transes que os sensitivos apresentam? A glândula pineal seria a estação de comando do processo mediúnico na zona física? Podemos ter alguma idéia de tal processo?

Na extraordinátia glândula cerebral existem enzimas e proteínas especiais que facultam a realização dos fenômenos mediúnicos, e que respondem pelas naturais variações do transe entre os diferentes sensitivos. Isto porque os estágios evolutivos dos indivíduos não são os mesmos, resultando em ação mais ou menos consciente exercida pelo Espírito sobre a glândula pineal através de cuja capacitação energética se produz a recepção da mensagem do comunicante, que sempre ocorre perispírito-a-perispírito. Essas enzimas, proteínas e algumas cereblinas se tornam condutores da onda mental captada, encaminhando-a aos núcleos encarregados de a transformarem em palavras que expressam o seu conteúdo.

A ocorrência não se dá apenas durante os fenômenos da psicofonia e da psicografia, mas também exerce poderosa ação sobre os de natureza física, contribuindo para a exteriorização do ectoplasma e sua consequente modelagem no campo das formas.

2) No ato reencarnatório o perispírito molda o corpo físico. Sua região mais periférica de contato material (nova formação), seria influenciada pela herança física? Nesse caso, que elementos forneceriam o material para sua complementação?

Não podemos ignorar o fatalismo biológico que se expressa por intermédio do DNA e do RNA, encarregados dos fatores ponderáveis da hereditariedade. O perispírito molda o futuro corpo necessário ao processo da evolução, utilizando-se dos recursos genéticos dos genitores, adaptando-os às vibrações que conduz, decorrentes dos atos morais e dos comportamentos mentais do Espírito nas suas experiências anteriores.

Por essa razão, é que no momento da eleição do espermatozóide encarregado da fecundação, dá-se a ligação vibratória do futuro reencarnante, fazendo-o disparar e alcançar o óvulo a ser fecundado, em cujo campo energético se encontram os demais fatores necessários para a modelagem do organismo que lhe servirá de domicílio durante a experiência carnal.

3) A aura, que os seres possuem, seria resultado de elementos conjuntos das irradiações do perispírito, duplo etéreo e corpo físico? Nessas irradiações, que elementos comandariam o processo nos denominados passes magnéticos? Antipartículas do campo de antimatéria?

A aura dos seres vivos é resultado da irradiação que provém do Espírito, consubstanciada nos conteúdos morais de cada qual exteriorizando-se através do perispírito pelo corpo físico.

Nas formas mais primárias da vida, tem origem no psiquismo que as vitaliza, como decorrência de automatismos vibratórios. Nos seres humanos, graças ao livre-arbítrio que induz aos pensamentos, palavras e atos, resulta do somatório dos comportamentos, produzindo as variações que tipificam os estados e estágios em que se encontram.

As energias magnéticas como as fluídicas utilizadas nos processos de cura, produzem uma neguentropia orgânica, alterando o comportamento celular para melhor e revitalizando os campos de irradiação de forças.

Essas são energias eletromagnéticas procedentes do Espírito através da ação mental do passista e constituídas pelos elementos morais que as potencializam.

Eis por que a conduta moral do magnetizador como do passista espírita é de relevância nos processos de cura dos pacientes que os buscam.

Espírito Vianna de Carvalho
Fonte: http://www.comunidadeespirita.com.br/


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Saúde é Trabalhar

Ao longo de sua luminosa trajetória, Chico experimentou inúmeros problemas de saúde, sem permitir que os males físicos o inibissem.

Indagado, certa feita, se em algum momento sentira impaciência ou revolta, explicou:

– Não sofro tanto assim, porque a ciência médica está bastante avançada. Tenho, por exemplo, um processo de catarata inoperável e há décadas faço a medicação em meus olhos, com muita calma, porque considero, conforme me ensinou Emmanuel, que a possibilidade de ver já é um privilégio.

Notável postura, não é mesmo, leitor amigo? Um convite à reflexão em torno de males que não nos afligiriam tanto, se não os imaginássemos capazes de paralisar nossas iniciativas e descolorir nossa existência.

A forma como o mentor espiritual sedimentou-lhe essa convicção é bastante pitoresca.

Certa feita, lutando por debelar um processo hemorrágico no olho direito, Chico deixou de participar dos trabalhos mediúnicos por dois dias.

Emmanuel veio vê-lo.

– Por que não está trabalhando?

E Chico, ensaiando agastamento:

– Como o senhor sabe, estou com um olho doente.

O guia não deixou barato:

– E o outro, o que está fazendo? Ter dois olhos é luxo!

Chico conclui, após relatar o episódio:

– Poder trabalhar, não obstante a doença, já é quase saúde.


***


Diariamente, milhões de brasileiros justificam sua ausência no serviço, apresentando atestados médicos, a informar que estiveram impossibilitados de exercer suas funções.

Há algo do chamado jeitinho brasileiro em muitas dessas iniciativas, com as quais se pretende matar o serviço, em favor de alguns dias no dolce fare niente dos italianos.

Em relação às atividades espirituais e filantrópicas, no Centro Espírita, acontece com frequência maior, lamentavelmente.

Isso porque não há necessidade de atestado. Geralmente, os faltosos nem se dão ao trabalho de avisar, ocasionando sérios embaraços em determinados setores.

Particularmente na atividade mediúnica, tal comportamento é altamente danoso, porquanto, não raro, um planejamento cuidadosamente elaborado pelos benfeitores espirituais é prejudicado pela ausência de um ou mais participantes.

Deixam de comparecer por motivos triviais:

• Chuva.

• Frio.

• Cansaço.

• Desinteresse.

• Sono.

• Visita.

• Mal-estar.

Com relação a este último motivo, não se dão conta os médiuns de que, frequentemente, uma enxaqueca, uma dor, uma tensão nervosa, um ânimo caído, decorrem da presença da entidade que deverá comunicar-se por seu intermédio.

Os mentores espirituais antecipam a ligação, a fim de que ocorra melhor familiaridade com o Espírito, favorecendo a manifestação.

O médium, que deveria saber disso, deixa de comparecer, por estar doente.


***


Em qualquer situação, no dia-a-dia, oportuno lembrar que o trabalho é o melhor remédio para nossos males.

Como o próprio Chico ensina, trabalhar, mesmo estando doente, já é um começo de recuperação.

Espiritualmente, haverá demonstração mais exuberante de saúde do que alguém disposto a servir, mesmo estando doente?

Livro Rindo e Refletindo com Chico Xavier

Fonte: http://www.richardsimonetti.com.br


Quem dera que fosse o Chico

Numa livraria de Belo Horizonte, servia um irmão que, pelo hábito de ouvir constantes elogios ao Chico Xavier, tomou-se de admiração pelo Médium. Leu, pois, com interesse, todos os livros de Emmanuel, André Luiz, Néio Lúcio, Irmão X e desejou, insistentemente, conhecer o psicógrafo de Pedro Leopoldo.

E aos fregueses pedia, de quando em quando:
- Façam-me o grande favor de me apresentar o Chico, logo aqui apareça.

Numa tarde, quando o Aloísio, pois assim se chamava o empregado, reiterava a alguém o pedido, o Chico entra na Livraria. Todos os presentes, menos o Aloísio, se surpreendem e se alegram. Abraçam o Médium, indagam-lhe as novidades recebidas. E depois, um deles se dirige ao Aloísio:

- Você não desejava ansiosamente conhecer o nosso Chico?

- Sim, ando atrás desse momento de felicidade....

- Pois aqui o tem. Aloísio o examina; vê-o tão sobriamente vestido, tão simples, tão decepcionante. E correspondendo ao abraço do admirado psicógrafo, com ar de quem falava uma verdade e não era nenhum tolo, para acreditar em tamanho absurdo:

- Quem dera que você fosse o Chico, quem dera!...

E Chico, compreendendo que Aloísio não pudera acreditar que fosse ele o Chico pela maneira como se apresentava, responde-lhe, candidamente:

- É mesmo, quem me dera...

E, despedindo-se, partiu com simplicidade e bonomia, deixando no ambiente uma lição, uma grande lição, que irá depois ser melhormente traduzida por todos, e, muito especialmente, pelo Aloísio...

Livro “Lindos Casos de Chico Xavier (Ramiro Gama)

Fonte: http://sejaespiritaonline.blogspot.com


Pagamento na Hora certa

Quando José – irmão de Chico que dirigia as sessões do centro – morreu, Chico ficou com a tarefa de cuidar da família e, além disso, também de uma dívida deixada pelo irmão referente a uma conta de luz, no valor de onzecruzeiros.

Na época, a quantia era elevada para Chico, cujo ordenado mal dava para as necessidades básicas. Quando pensava em como faria para pagar a dívida, Emmanuel lhe disse para não se preocupar e esperar. Algumas horas depois, alguém bateu à porta. Chico atendeu e viu um senhor da roça que lhe disse ter sabido da morte de seu irmão José, e que estava ali para pagar uma dívida que tinha com ele, de uma bainha para faca que José havia feito para ele há tempos.

O homem lhe deu um envelope e se foi. Quando Chico abriu, encontrou a quantia exata de onze cruzeiros.

Revista Espiritismo & Ciência - 18/09/2007

Fonte: http://sejaespiritaonline.blogspot.com